Em Brasília, o pai da peteca chama-se Roberto Alvarenga. Em 1947, depois de ter participado da 2ªGuerra Mundial como combatente, Roberto Alvarenga, hoje com 78 anos, descobriu a peteca no Rio de Janeiro. Apaixonou-se e, quando mudou-se para Brasília em 1967, trouxe na bagagem uma peteca, que costumava jogar com os amigos no Iate Clube.
‘‘A primeira peteca de Brasília quem trouxe fui eu’’, orgulha-se. ‘‘Naquela época a gente se reunia em grupos de três e jogava, um contra o outro, a peteca livre’’, recorda-se. Até o início da década de 70, Roberto e os amigos costumavam se divertir com a peteca livre. Até que o Cota Mil iniciou outro estágio do esporte. ‘‘Eu fiquei sabendo que eles tinham construído uma quadra de peteca lá e foi então que eu conheci a peteca chamada de mineira, que é a que se joga hoje’’, contou Alvarenga, que em 1988 foi um dos fundadores Federação Brasiliense de Peteca, segundo ele, a primeira federação deste tipo no Brasil.
‘‘A primeira peteca de Brasília quem trouxe fui eu’’, orgulha-se. ‘‘Naquela época a gente se reunia em grupos de três e jogava, um contra o outro, a peteca livre’’, recorda-se. Até o início da década de 70, Roberto e os amigos costumavam se divertir com a peteca livre. Até que o Cota Mil iniciou outro estágio do esporte. ‘‘Eu fiquei sabendo que eles tinham construído uma quadra de peteca lá e foi então que eu conheci a peteca chamada de mineira, que é a que se joga hoje’’, contou Alvarenga, que em 1988 foi um dos fundadores Federação Brasiliense de Peteca, segundo ele, a primeira federação deste tipo no Brasil.
O presidente da Federação Brasiliense de
Peteca, Quintim Antônio Segóvia, calcula que existam em Brasília entre
1,8 mil e 2 mil praticantes. ‘‘Sabia que na França já tem 30 mil?’’,
pergunta Quintim, maravilhado com a expansão da peteca. Mas apesar de
todo o sucesso, Roberto Alvarenga está preocupado. ‘‘É que a peteca está
precisando de uma renovação. Os clubes precisam de novos estímulos para
fazer com que os jovens passem a jogar mais’’, alerta o pioneiro. De
fato, as dois clubes mais tradicionais da cidade, que costumavam dar
aulas de peteca, estão enfrentando dificuldades. O Iate Clube está com
as aulas paradas por falta de alunos. Já no Country, as aulas foram
canceladas por falta de instrutores. ‘‘Na verdade, a peteca de
competição é hoje uma grande família. Como não há uma renovação, são
sempre as mesmas pessoas nos campeonatos nacionais. É bom porque a gente
está sempre encontrando os amigos, mas é preciso que outras pessoas
passem a jogar’’, finalizou Ricardo Valle. Ao lado de Túlio Bronzon e
Sebastião Gonzalez, eles foram o único time de Brasília a chegar o pódio
do Campeonato Brasileiro, conquistando o ouro na categoria 41 a 50
anos. Para tentar resolver o problema, a Federação Brasiliense de
Peteca já prepara os planos para implantar a peteca nas escolas. ‘‘O
Colégio Sigma já tem a peteca. Queremos, além das escolas, implantar nas
Administrações Regionais e também no projeto Esporte à Meia-Noite, da
Secretaria de Esportes e Lazer do Distrito Federal’’, explica Quintim.
‘‘Com isso vai começar a vir muita criança para o esporte. Paralelo a
isso nós vamos promover competições e com isso vamos reverter esse
quadro’’,
garante.
Fonte: http://petecabrasil.vilabol.uol.com.br
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